Projeções apontam para o aumento da participação da mão de obra sênior

  • 26/12/2023
(Foto: Reprodução)
As pessoas mais velhas estão contribuindo como nunca para o crescimento da economia De acordo com projeção do Pew Research Center, divulgada no começo do mês, os norte-americanos acima dos 65 anos vão responder por 60% da força de trabalho na próxima década. Os baby boomers, isto é, os nascidos entre 1946 e o início dos anos 1960, continuam na labuta: a idade para a aposentadoria vem subindo e quem tinha saído de cena durante a pandemia vem aos poucos retomando suas atividades. Atualmente, há 11 milhões de trabalhadores idosos nos EUA e as mulheres respondem por 46% do total. Apesar de a maioria (59%) ser composta de brancos, o percentual de afrodescendentes e hispânicos vem aumentando. Também vamos assistir à chegada de tal fenômeno no Brasil. Mão de obra sênior nos EUA: número de trabalhadores quadruplicou em relação a meados da década de 1980 Pexels para Pixabay Em 2023, a mão de obra sênior havia quadruplicado em relação a meados da década de 1980 – segundo o levantamento, um em cada cinco idosos americanos estava empregado no ano que se encerra. Há um dado novo: a preocupação crescente (embora incipiente) com ambientes corporativos mais acolhedores, com maior flexibilidade e menor desgaste físico. O resultado é um volume expressivo desse grupo na ativa: 62% trabalham em horário integral, contra 47% em 1987. Ambientes profissionais “amigos dos idosos” ainda soam como ficção científica por aqui, mas há alguns bons casos lá fora. Nos EUA, a rede de farmácias CVS mapeou que, durante o inverno, ocorria uma “migração” de clientes dos estados de frio rigoroso para o Sul. A partir dessa constatação, criou um programa permitindo que os funcionários também se transferissem temporariamente para lugares mais quentes, reforçando o time das lojas. Quando a BMW, fabricante alemã de automóveis, se deu conta de que sua equipe estava envelhecendo, fez ajustes na linha de montagem para atender aos empregados. A lista incluiu assentos ergonômicos, telas de computadores maiores e calçados ortopédicos. O retorno para as empresas vem na forma de mais produtividade e menos absenteísmo. Os idosos estão contribuindo como nunca para o crescimento da economia. Estudos realizados pelo Milken Institute´s Center for the Future of Aging e o Stanford Center on Longevity mostraram que a mão de obra sênior tinha um número menor de faltas por doença e apresentava uma habilidade para a resolução de problemas superior à dos colegas mais jovens, além de relatar maior satisfação com o trabalho.

FONTE: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2023/12/26/projecoes-apontam-para-o-aumento-da-participacao-da-mao-de-obra-senior.ghtml


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