Cidades da longevidade, um presente de Natal para todos

  • 24/12/2023
(Foto: Reprodução)
Promoção de um estilo de vida saudável e coesão social são alguns dos “ingredientes” para construir espaços urbanos para todas as gerações Em 2010, a Organização Mundial da Saúde lançou o programa “Cidade amiga do idoso”, um título para aquelas que criavam um ambiente acolhedor para seus moradores acima dos 60. Atualmente, há cerca de 1.100, espalhadas em 44 países – inclusive no Brasil – mas os especialistas propõem um passo adiante: as cidades da longevidade. Considerando que a mesma OMS elegeu o período compreendido entre 2021 e 2030 como a década do envelhecimento saudável, este é o rumo natural a ser seguido, por mais utópico que pareça ser. Cidades da longevidade: projeto da organização britânica National Innovation Centre Aging propõe espaços urbanos que beneficiem todas as gerações Hendrick por Pixabay Hoje em dia, mais de 50% dos idosos vivem em áreas urbanas, um percentual que só tende a aumentar. Como 60% da nossa saúde são determinados pela soma do comportamento individual (36%) e do contexto social (24%), um ambiente e estilo de vida saudáveis são o caminho para que envelhecer deixe de ser sinônimo de ficar doente. Recentemente, escrevi uma coluna sobre a iniciativa de Singapura que tem como objetivo aumentar a expectativa de vida dos seus cidadãos em cinco anos até 2050. Documento da organização britânica National Innovation Centre Aging, que está à frente do projeto, traz a “receita” de uma cidade da longevidade: As pessoas ajudam a criar e a desenvolver as políticas públicas, monitorando sua implementação. Estilos de vida saudáveis são promovidos intensamente pelos meios públicos e privados, levando em conta as limitações de cada indivíduo. A educação contínua deve garantir o crescimento individual e a participação de todos ao longo da existência. Universidade e centros de pesquisa se comprometem a produzir conhecimento para dar suporte à longevidade da população. A coesão social, inclusive entre gerações, cria oportunidades de engajamento em todas as idades. Há proteção social para mitigar os efeitos de vulnerabilidade. Os benefícios criados pelos cidadãos geram um círculo virtuoso. Resumindo, esse é um lugar inclusivo e para todas as gerações. Com mais espaços verdes, melhor calçamento, travessia de pedestres segura, banheiros públicos adequados, transporte público de qualidade e com informações claras sobre os trajetos, alternativas de moradia, acesso digital gratuito, transparência de dados. Seus idealizadores afirmam que uma cidade da longevidade não é “uma entidade abstrata”: terá indicadores para serem monitorados por seus habitantes. Já tem muita gente boa que embarcou no projeto, vale sonhar e lutar por isso. Feliz Natal!

FONTE: https://g1.globo.com/bemestar/blog/longevidade-modo-de-usar/post/2023/12/24/cidades-da-longevidade-um-presente-de-natal-para-todos.ghtml


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